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dividir a penumbra
rafael amorim

domingo

é domingo,

 

como tantos outros desde que anunciado o fim da humanidade programada. faz calor e talho minhas letras pretas sobre as páginas brancas. o texto em si começou a ser escrito no tempo da cabeça, sem forma: quando se pensa em algo e esse algo é apenas uma mancha gráfica.

 

as palavras são intenções que aparecem como uma mancha preta no escuro da linguagem. minhas palavras são a matéria escura da retomada. com elas esculpo o texto repleto de suor e saliva.

 

a penumbra das palavras se mistura à penumbra da linguagem..

 

afinal, é domingo, como tantos outros. algumas pessoas foram à praia, outras sentiram saudade. por aqui, fizemos moqueca e nos servimos para aguardar junto da sensação sem nome que existe neste dia em que somos figura-fundo. domingo é o fim e o início, a serpente que come o próprio rabo. tudo morre, tudo nasce. só a saudade não passa.

 

a saudade endereça sempre uma marimba ao passado: pedra amarrada numa linha, lançada sobre os ombros, puxada com força e cuidado (princípios da retomada) para trazer de volta algo que precisa existir entre temporalidades. as nossas histórias não ficam apenas no passado e nós, que trabalhamos com a quebra, não ocupamos tão somente o presente.

 

a marimba em nossas mãos cumpre a função de transformar nosso corpo em máquina do tempo.

 

assim, há tantos domingos, encontrei augusto nas areias da praia de ondina. como quem quebra a paisagem para desfazê-la de sua condição frequente, me ensinou o caminho entre as rochas que resulta numa parte da praia mais vazia, vista apenas pela parte traseira de um hotel em construção. com os pés marcados pela fervura da topografia centenária, me ensinou o inevitável: aquilo que você procura, também procura você. é o estabelecimento de uma troca de experiências (1) que deixa marcada a pele. não tive coragem de entrar no mar revolto soteropolitano, mas ele sim.

 

permaneço na areia da memória, às voltas com a água e com augusto mergulhado nelas. indo e voltando, em embate com as ondas. rusgas ao domingo de sol, como da espuma / branco-prateadas / das cristas das ondas / saem cavalos a / galope até a areia / da praia (2), augusto deixa um rastro luminoso ao sair.

 

há, ali, uma fotografia.​​​​​​​

ética do retrato.

vagar entre a primeira pessoa do singular e a terceira do plural pode ser um gesto de redescoberta das vozes suprimidas pela exigência da narração impessoal. por isso espero pelas performances que desvirtuam a palavra e suas regulamentações, porque escrever é lidar com a impossibilidade de falar sobre nós. da mesma forma, revisitar um álbum de retrato é desfazer os mal entendidos da imagem que nos capturou.

para nós, homens negros em performances desviantes à norma masculina, revisitar um álbum de família pode deixar marcas indeléveis em nossa pele - assim como lidar com a linguagem e com a escrita que sempre nos quis corpos e apetites domesticados. para nós, a memória sempre vai ser uma ilha de edição. procuramos lembrar do que vive quando matamos em nós o desejo de simetria e aceitação.

 

isto porque, outro dia mesmo, no vagar entre álbuns de fotografia, sai com um corte superficial em um dos dedos. mas, em meu avesso, uma cicatriz enraizada que nunca deixou de doer seguiu disparando seus sinais. por isso estamos cotidianamente - através das poéticas artísticas ou não - criando outras formas de editar a memória e projetar futuros, para registrar o que os outros apagam quando falo, para reescrever as histórias mal escritas sobre mim, sobre você. (3) por isso, revisitar álbuns que retém a memória de nossas famílias - sejam eles físicos ou apenas simbólicos -, representa o nosso aceno à retomada da própria imagem.

brigamos com as imagens porque elas recortam as histórias que criaram sobre nós. quando crianças, por exemplo, as fotografias analógicas atestaram e reafirmaram um dos pecados originais: não corresponder à imagem e semelhança das performances masculinas, produzindo uma quebra de expectativa e de pertencimento. na própria expressão “álbum de família”, como propõe rodrigo lopes em sua tese, sinalizamos uma relação de pertencimento na medida em que evidenciamos a quem esse objeto pertence, ou seja, às pessoas que compõem uma família. (4) como, então, sentir-se pertencente por meio de uma vivência no quebrar das expectativas?

o embate vai aos poucos se transformando em barbárie, pois são naturalizadas as imagens de captura e conformidade. novos álbuns são criados e a ideia de família passa a responder a um regime de controle sobre aquilo que nos torna individualizantes. ao revisitarmos essas fotografias, somos feridos por uma arma branca capaz de deixar marcas visíveis. elas se são delimitadas por narrativas de determinada história através de recortes arbitrários que, “em parte, tem a ver com analisar a maneira como ele funciona, ou seja, como um álbum classifica, identifica e organiza o seu conteúdo. (5) quando classificados, somos marcados por leituras unilaterais no decorrer da vida.

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agenciadas pela ideia de família patriarcal e, portanto, colonial, as performances de masculinidades representavam relevância no arquivo domiciliar ao qual ainda se institui o álbum de família. importavam os registros dos bailinhos de carnaval e festividades escolares em que colocavam armas de plástico em nossas mãos, nos fantasiando de soldados, piratas e tantas outras utopias masculinizantes. historicamente, a criação de fantasias inspiradas em profissões vem formando a identidade cultural de um país que aprendeu desde cedo a idolatria às performances de poder. de esculturas em posições altivas às fantasias de carnaval, o brasil mantém seu pacto com figuras que encarnam a hostilidade do ser masculino. com o passado colonial da américa latina, as figuras opulentas de reis e imperadores se estabeleceram como fundamentos primordiais da masculinidade. a reprodução dessas imagens se distinguia por ser um modelo inalcançável, para assim ditar costumes. (6) tal modelo é responsável por permear a disciplina social que baliza corpos desde suas infâncias, tornando coletiva a experiência da performance de gênero e sexualidade. nos militarizavam para matar em nós qualquer aproximação com o que pudesse haver de feminino em nossos gestos, produzindo assim uma ética do retrato.

o ato fotográfico, capaz de moldar ações e podar gestos, projetava expectativas de gênero que servia como anúncios ao menor dos desejos que porventura germinassem. a perversidade dessa ética persuadia infâncias ao mérito de um retrato de acordo com determinações comportamentais e comparativas à norma. ver nossa imagem capturada era estar do lado oposto ao imaginário fantasioso da neutralidade fotográfica, atrapalhando o desenvolvimento de nossas personalidades e criando referências impossiveis de serem alcançadas. assim, aquilo considerado neutro está intrinsecamente vinculado à ideia de normalidade que foi cimentada por uma lógica cis-heteronormativa, mas também racista, classista, capacitista, colonial, etcetera. (7) trata-se, portanto, de mais uma das violências coma as quais as imagens compõem seu inventário de categorizações históricas sobre corpos em suas variadas dissidências.

ainda assim, nossos outros reis formularam premissas desafiantes, e por vezes contraditórias, para inspirar e liderar. (8) de madame satã a jorge lafond, nenhuma ética fotográfica perdura em sua pureza. em especial no brasil e em sua constante atualização dos vínculos entre sagrado e profano. há os levantes que causam as rusgas, os embates travados pela lógica de que também a imagem está em disputa. o que, em certa medida, não é verdade: o que se quer é o direito à criação de imagens que não estejam reféns da produção iconográfica que modela e representa um mundo ordenado por ideias como pureza e neutralidade, já que pensar o mundo pela lógica das disputas virou a razão da humanidade, como se essa ideia tivesse uma natureza própria. em outras palavras, o verbo disputar virou verbo vida, passou a nomear o princípio das coisas do mundo (9) , como bem nos lembra ailton krenak. no desfazer da pureza das categorias e da recusa às disputas, encontram-se registros dos que caminharam para além dos limites impostos por uma ilusão absoluta: reis auto coroados, excentricos, imperfeitos, estranhos, talentosos e bichas que transformaram a representação do real e propagadores formas diferentes de ser masculino. (10)​​

rusga é um movimento de revolta.

nossas fotografias são documentos de uma escrita do corpo. um texto feito de gestos, respondendo às ausências de imagens que postulam perspectivas de vida, criação e prosperidade no sul-global. quando criamos nossas próprias fotografias sob outros estatutos, ocupamos as lacunas criadas onde antes nos fizeram acreditar caber a nossa diferença. nossas imagens registradas nos pertencem porque pertencer é romper com o cerceamento. rompendo, inclusive, com as monoculturas representacionais e, da interdisciplinaridade, nos interessa a quebra dicotómica entre práticas de vida através de meios fluidos.

leda maria martins nos ensina que os estudos das performances, por exemplo, como campo multidisciplinar, rompem a estéril dicotomia entre as oralidades e as escrituras, nos fornancendo instrumentais metodológicos instigantes para a investigação das práticas performáticas. (11) sobretudo quando nosso gesto criador parte da poesia como prerrogativa estética e política, pois é através da poesia que damos nome àquelas ideias que - antes do poema - não têm nome nem forma, que estão para nascer, mas já são sentidas (12), como também escreveu Audre Lorde. sendo a poesia nossa resposta às categorias científicas que enquadram, limitam e excluem o que parece excesso às normas de uma escrita-imagem, respondemos na criação de imagens que carregam em si o conflito, mas que não reforçam a necessidade da disputa ou os rastros da violência.

mesmo no recusar às disputas, nossas rusgas são movimentos de retomada para perverter lógicas de vigilância através das imagens. no conflito desse intenso jogo de marimba com o passado, nos auto-investigamos sem que isso seja sinal de um excesso auto-referencial. antes, faz parte da criação de referenciais negados às infâncias dissidentes em que toda e qualquer diferença fora apagada pela mediação com a norma masculina, branca e colonizadora. dessa forma, na medida em que aprendemos a suportar a intimidade da investigação e a florescer dentro dela, na medida em que aprendemos a usar o resultado dessa investigação para dar poder à nossa vida, os medos que dominam nossa existência e moldam nossos silêncios começam a perder seu controle sobre nós. (13)

ao me instrumentalizar para aprender a ler trabalhos fotográficos como o de augusto, me coloco diante de uma zona que recusa a norma fotográfica. não se tratando do interesse pela representação da rusga enquanto briga, mas, por aquilo que podem performar dois corpos diante de seus próprios registros. em que medida a narrativa se pretende dissolvida de cenas representacionais? quais poses e gestos são esperados? quais fraturas esses dois corpos causam em nossas leituras já tão domesticadas pela monocultura da imagem? na série rusgas (2024), duas pessoas performam seus próprios corpos com elementos que servem como próteses ao emaranhado de gestos registrados: um véu transparente, cordas, calcinhas e um colar de pérolas. próteses tensionadas enquanto alusão às suas condições de dispositivos de controle de gênero e sexualidade. são seus corpos que conduzem tais objetos a algo além de seus rastros iconográficos enquanto dos dispositivos de controle. mesmo assim, a rusga registrada na obra fotográfica de augusto parece revelar uma luta pela sobrevivência de uma das partes. não se tratando, no entanto, de uma briga entre augusto e seu par, mas, entre ambos e sua audiência mundana. uma espécie de redistribuição da violência, como propõe jota mombaça, para que esta não seja confundida com um projeto de generalização da violência (14) sem estar vinculada a um atestado do trauma.

 

as rusgas apresentadas na obra de augusto são imagens construídas no ímpeto da quebra entre a dança e o ritual, entre as perguntas e respostas a partir do trauma e da violência sem precisar se deter a estas agências enquanto sentido primordial ao trabalho. sua naturaliza a busca pela companhia do outro, a construção política das alianças que tornam da nossa existência marginal um extenso repertório das comunidades com as quais nos identificamos e nos tornamos também esse outro.

se antes, o álbum de família poderia nos colocar diante das violências impostas pelas performances masculinizantes, nas rusgas trazidas pela poética da quebra de expectativa, são produzidos retratos que desmontam a lógica familiar patriarcal ao abrir camadas de sentido para palavras como identidade, pertencimento e comunidade. esse álbum que parte de um referencial recém-adquirido, nos permite reconhecer que não somos apenas campos de batalha ou ondas de horror, mas os espíritos de nossas comunidades e os espelhos de nossa sociedades quando a história, em sua luta, constantemente se esforça para apagar nossas histórias das prateleiras (15), dos museus, arquivos e de todos os outros álbuns.

dois corpos ligados pela própria penumbra, disponíveis um ao outro. no jogo cênico entre as ambiências, o claro-escuro permite um aprofundamento mais sensível às noções de morte, vida e reencantamento. o véu dividido por ambos, antes mortuário, é feito de cordão umbilical que produz alguma opacidade em suas imagens, dificultando a rápida leitura de seus inimigos. trata-se de uma tecnologia para reinventar a figuração de si. o conjunto de retratos de augusto parece sussurrar que estamos cansadas e estamos também furiosas. há momentos em que desejamos tão firmemente a abolição de todas as coisas feitas através de nossa morte social que sentimos a terra estremecer à nossa volta. então damos as mãos, e recusamos também o medo, para desejar juntas que a terra vibre o apocalipse deles desta vez. (16) então, damos as mãos, as cabeças e outras partes do corpo para reencantar o mundo e abrir fissuras iconográficas.

em uma das fotografias, um raio de luz rompe a escuridão e é observado pela dupla. a brancura da luz é evidenciada como corpo-estranho a invadir o breu, investigada por olhos altivos. ela, a luz, não revela a imagem, apenas perfura a relação figura-fundo, proporcionando dubiedade cênica. jamais saberemos o que há no fora e, no entanto, quando ambas as figuras encaram sua audiência com alguma frontalidade, pode haver uma menção alegórica à luz enquanto o olhar inquisidor a categorizá-los. assim, as rusgas empreendidas na retomada pelas narrativas embaralha intencionalmente os pontos cardeais, talvez um corpo fraturado não precise de bússola (17) para embaralhar as dimensões do dentro e do fora, de quem olha e de quem é visto.

não há mundo de pé sem nossos corpos para estruturá-lo e a obra de augusto compõe um gesto de rasura performativa nas imagens de um mundo ordenado. o que aqui pode ser entendido como uma quebra com as leituras causadas pelos protocolos e pactos sociais de uma norma caduca em suas próprias estruturas. sob essa perspectiva, somos o resultado de uma composição da indisciplina, da quebra e do confluir entre a retomada dos saberes afroinspirados e originários, em que utilizamos da linguagem (escrita, imagética etc) que nos quer inspecionar, forjando nossas gambiarras enquanto metodologia de pesquisas que privilegiam os saberes despontados pela nossa capacidade de gestar oralituras.

neste sentido, leda maria martins volta a apontar que “no âmbito da oralitura gravitam não apenas os rituais, mas uma variedade imensa de formulações e convenções que instalam, fixam, revisam e se disseminam por inúmeros meios de cognição de natureza performática,  grafando, pelo corpo imantado por sonoridade, vocalidades, gestos, coreografias, adereços, desenhos e grafites, traços e cores, saberes e sabores, valores de várias ordens e magnitudes, o logos e as gnoses afroinspirados, assim como diversas possibilidades de rasura dos protocolos e sistemas de fixação excludentes. (18) sendo esses meios de cognição performática um modo de abrir espaço para intelectualidades incrustadas nesse corpo que trava embates relacionais com os modos de representação de sua diferença.

 

o que pode, então, a imagem de dois corpos livres? quais arquivos e álbuns ela constitui e destroi, em simultâneo? forjamos nossa diferença como gesto para quebrar a ética do retrato: sua placidez de uma neutralidade fingida, do engano. assumimos essas imagens em que não estamos a sós, somos também o outro, porque a afroinspiração nos ensina que nossa cultura é “de dupla face, de dupla voz, e expressa, nos seus modos constitutivos fundacionais, a disjunção entre o que o sistema social pressupunha que os sujeitos deviam dizer e fazer e o que, por inúmeras práticas, realmente diziam e faziam.” (19) respondendo com rusgas ao desequilíbrio da linguagem e implantando nossa indisciplina, nossos gestos, nossa desconformidade e nosso apetite voraz em criar.

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escrevo como o tempo que muda, faz frio e o mundo já acabou diversas vezes essa semana.

 

escrevo a partir da obra artística de augusto, convidado a olhá-la por dentro. estou na penumbra e proponho quebras em alguns dos sentidos do texto letrado. utilizo apenas as letras maiusculas nas citações que aparecem no corpo da escrita, suplantando o ordenamento até dos nomes próprios fora da altivez dos parênteses que os resguarda.

 

o fim do mundo pede também o fim dos modos de apreensão da linguagem, em que esta deixe de ser armadilha. como uma poética do tropeço, conceito tomado por anderson feliciano e defendido por helio menezes como uma articulação entre variados campos - da dramaturgia, das negritudes, das artes visuais, das andanças, negando radicalmente toda forma de fixação discursiva do que venha a ser negra (o), recusa o achatamento de subjetividades para fazê-las caber em formato, formula ou forma quais sejam. (20) estar diante  das fotografias que augusto propõe, colocando seu corpo na criação de cenas dúbias, me leva à imagem de uma linguagem eclipsada.

 

sombras avançam sobre o mundo, tornando-o opaco.

 

augusto me convida ao tropeço e, através de seu gesto poético na criação de um outro álbum familiar, despadronizar aquilo que está padronizado no meu corpo (21) para despadronizar a gramática da violência.

 

mesmo as sensações e o pertencimento.

 

é véspera de eleição, há bombardeios e combates por todos os lados. cansa viver o mundo sob a carapaça do progresso. nenhuma padronização é pura ou neutra, sabemos. debaixo dos panos, esse santo sudário que envolve o planeta, na opacidade causada pelo eclipsar da linguagem, sangrar é coletivo.

um eclipse é o registro no tempo e no espaço de uma rusga entre dois corpos. o vulto de uma lança / é outra lança, como na poesia de lucas litrento. (22) esse corpo estilhaçado / essa primeira artilharia.

 

nosso tempo é o descompasso e nosso corpo é nossa escrita.

 

estamos lindado com os estilhaços das rusgas que inventaram para nós.

 

respondemos com a penumbra.

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(1) LOPES COSTA, Augusto Henrique. Perforgrafar: Instaurando Portais nas Artes Visuais. Salvador, 2023. p. 20.

(2) FORTUNATO, Vitor Manoel. Um corpo é uma abertura. - 1. ed. - Rio de Janeiro: 7Letras, 2003. p. 37

(3) ANZALDÚA, Gloria. Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo. Trad. Édina de Marco. Revista Estudos Feministas, v. 8, n. 1, 2000. p. 232.

(4) COSTA, Rodrigo Lopes. Álbum de família na arte/educação: matéria de ficção. - São Paulo, 2022. p. 24.

(5) Ibid. p. 33.

(6) FURTADO, Igor. Outros Reis: Breve história real brasileira entre as décadas de 20 y 80. In. Revista Balam, n. 9, Nuevas Masculinidades. Buenos Aires, Ago. 2023. p. 261.

(7) BLANCO, Fecundo. Liberdades se constroem entre pares. In. Revista Balam, n. 9, Nuevas Masculinidades. Buenos Aires, Ago. 2023. p. 258.

(8) FURTADO, Ibid. p. 261.

(9) KRENAK, Ailton. De Ailton Krenak para quem quer cantar e dançar para o céu. In. Cartas para o bem viver. Rafael Xucuru-Kariri (organizadores). - 1. ed. - Salvador: Boto-cor-de-rosa livros arte e café / paraLeLo13S, 2020, p. 21.

(10) FURTADO, Id.

(11) MARTINS, Leda Maria. Performances do Tempo Espiralar - Poéticas do corpo-tela. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2021. p. 27.

(12) LORDE, Audre. Irmã Outsider. Trad. Stephanie Borges. - 1. ed. - Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. p. 44.

(13) Id.

(14) MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Cobogó, 2021. p. 80-81.

(15) MASHEANE, NAPO. A história delas. trad. Jorio Dauster. In. Zum #18. São Paulo: Instituto Moreira Sales, Jun. 2020. p. 119.

(16) MOMBAÇA, Jota. Não vão nos matar agora. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Cobogó, 2021. p. 97.

(17) LITRENTO, Lucas. Pretovírgula. - São Paulo: Circulo de poemas, 2023. p. 36.

(18) MARTINS, Ibid. p. 41 - 42. 

(19) Ibid. p. 46.

(20) MENEZES, Helio. Três fragmentos ou O livro dos prazeres. In. Tropeço / Anderson Feliciano. Belo Horizonte: Javali, 2020. p. 9.

(21) FELICIANO, Anderson. Tropeço. Belo Horizonte: Javali, 2020. p. 26.

(22) LITRENTO, Lucas. Pretovírgula. - São Paulo: Circulo de poemas, 2023. p. 20.

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sexta-feira - epílogo.

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